segunda-feira, 19 de outubro de 2020

PCC História da Educação - Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras.


PCC HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras.

Resumo

Uma viagem ao tempo em busca do conhecimento, uma visão mais aprimorada no presente e a preparação para o futuro. Aqui encontra-se a oportunidade de conhecer mais sobre métodos pedagógicos, teóricos e uma reflexão ampla sobre o âmbito da educação.

Letícia Butterfield

Curso: História da Educação

INTRODUÇÃO

A educação possui um papel fundamental na formação do indivíduo como ser crítico e consciente, pois atua como estimuladora do desenvolvimento cognitivo e socioeconômico. Para compreender melhor a atuação do ensino e colocá-lo em prática de forma eficaz devemos ir ao passado através de estudos, análises, conhecer teorias, métodos, e muitas outras coisas que a disciplina História da Educação nos proporciona, para aprimorar o aprendizado no presente e planejar o futuro de forma transformadora.

A História da Educação faz parte de um cenário cultural, ou seja, com presença forte em todos os períodos e continentes do mundo. Sendo assim, em cada espaço histórico ou período a educação teve como principal objetivo atender a metas específicas, que correspondiam principalmente às visões e crenças do povo daquela época. Por isso, a melhor forma de garantir o entendimento pleno da história da educação é situando a mesma na história geral e em âmbito atual.

O processo de educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.

 

DESENVOLVIMENTO

Pensar o passado não deve ser compreendido como exercício de saudosismo, mera curiosidade ou preocupação erudita. O passado não é algo morto: nele estão as raízes do presente.

O primeiro passo para compreendermos os diferentes tipos de conhecimento produzidos historicamente pela humanidade, será necessário partirmos de uma compreensão da relação do homem com a natureza. Segundo o materialismo histórico e materialismo dialético de Karl Marx, a relação homem-natureza é mediada pelo trabalho, como ato intencional do homem em produzir as condições materiais e não-materiais (a cultura, o saber, o conhecimento) da sua existência, dessa forma o indivíduo sente a necessidade de transmitir para as futuras gerações suas experiências e conhecimentos e, o fará, através da educação.

O filósofo Jean Jacques Rousseau também enfatizou a educação como condição da natureza, deixando como herança a ideia de que, para criar um novo homem e uma nova sociedade, era preciso educar a criança de acordo com seu meio natural, neste modelo, e não institucionalizada. Para Rousseau, o princípio fundamental da boa educação é fomentar na criança o prazer de amar as ciências e seus métodos. E aos mestres cabiam incitar esses sentimentos. Rousseau pensava a educação guiada não pelo divino e nem pelo destino e sim pela razão. Ele propunha uma educação que tomasse conhecimento do homem como essência e ao mesmo tempo ética, ou seja, um homem ideal para a sociedade que deveria integrar-se.

Mas nem todos pensavam dessa forma, como veremos adiante.

A respeito da educação podemos observar diferentes momentos que são de fundamental importância para a história de nossa humanidade: Período Antigo, subdividido em Primitivo, Antigo e Medieval, Moderno, destacando-se o Renascimento. Como algo inerentemente humano, a educação se transforma e o processo educacional segue as normas e os padrões de cada período histórico, respondendo às necessidades de cada sociedade.

Para fins de contextualizar essa escrita, dividimos as transformações sofridas pela Educação nos seguintes estágios:

Período primitivo

O período primitivo corresponde à pré-história. Anterior à escrita, a educação primitiva era assistemática, difusa e de tradição oral, tendo como objetivo ajustar a criança em seu ambiente físico e social através da aquisição das experiências. O saber, neste período, é disponível a qualquer pessoa, não existe divisão social. Os chefes de família são os professores e o ensino variava de acordo com a cultura de cada tribo, sendo transmitidos pelo testemunho, pela convivência, pelos modelos e exemplos, já que partiam da naturalidade do cotidiano, promovendo o aprendizado de hábitos, atitudes e habilidades necessários à sobrevivência e à convivência. 

[...] cada tipo de grupo humano cria e desenvolve situações, recursos e métodos empregados para ensinar às crianças, aos adolescentes e, também, aos jovens, e mesmo aos adultos, o saber, a crença e os gestos que os tornarão um dia o modelo de homem ou de mulher que o imaginário de cada sociedade – ou mesmo de cada grupo mais específico dentro dela – idealiza, projeta e procura realizar.

Brandão, 2007, p. 22.

Período Antigo

No período antigo, acontecem transformações fundamentais para nossa cultura, tornando-a cada vez mais científica, mais especializada de forma diferenciada entre si, tanto pelos objetivos, quanto pelos métodos.

Encontram-se diferentes modelos de Educação, de acordo com o período a que corresponde e a localização geográfica; característica fundamental é o surgimento da escrita e do Estado na antiguidade oriental, diferenciando-se entre si.

No antigo Egito, vemos que houve muita importância nas conveniências sociais, onde há regras morais e comportamentais bem rigorosas. Os ensinamentos são de pai para filho e do mestre escriba para o discípulo, sendo que há sempre uma continuidade da transmissão do ensino de geração em geração. A autoridade dos adultos é inquestionável.

A educação do Egito se dá de uma forma mnemônica, repetitiva, sempre baseada na escrita. O ensinamento é voltado para a formação do homem político, sua educação é direcionada para o falar, depois ser obediente e enfim saber valorizar a educação.

A obediência traz outra arte, que é o saber comandar, saber se subordinar para não sofrer castigos.


CONCLUSÃO

Conclui-se que essa atividade humana à qual denominamos de educação é um processo amplo e se desenvolve nas relações, tais quais nascem no ambiente familiar e se ramifica por todos os ambientes em que a pessoa mantém contato ou estabelece relações. Isso implica dizer que uma primeira característica do processo educacional é o fato de se desenvolver a partir de um cada vez mais amplo processo de relações. Ninguém se educa sozinho, mas nas relações. E relação é processo que se amplia, constantemente.

Partindo do princípio da Filosofia da Educação como sendo a fundamentação teórica e crítica do conhecimento e da prática educativa, podemos afirmar que sua preocupação está em compreender, de forma crítica, a natureza e a especificidade de educação. Assim, teremos como estabelecer o que é, como é e para que é: ensinar, aprender, alfabetizar, avaliar e etc., ou seja, teremos como determinar pelo pensamento quais os princípios que alicerçam determinadas práticas educativas. Tal preocupação visa superar o espontaneísmo pedagógico e assim determinar pelo pensamento um conjunto organizado e coerente com fins a serem alcançados. Portanto, seu trabalho está em avaliar os currículos, as técnicas e os métodos de ensino-aprendizagem, para que seja possível julgar se são ou não adequados aos fins a que se propõem.

Segundo o educador brasileiro, José Carlos Libâneo, “educar (em latim, educare) é conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa direção o que é suscetível de educação. O ato pedagógico pode, então, ser definido como uma atividade sistemática de interação entre seres sociais, tanto no nível intrapessoal como no nível da influência do meio, interação essa que se configura numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de sujeitos visando provocar mudanças tão eficazes que os tornem elementos ativos desta própria ação exercida”.

Sendo assim, não podemos compreender a educação como mera transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e acumulados pela humanidade, mas como um instrumento crítico da produção humana, ou seja, deve possibilitar a reflexão crítica da cultura. Do exposto acima, podemos inferir que a Pedagogia é a ciência que tem por finalidade a reflexão, a ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo na sua forma e no seu conteúdo

PCC corrigido pelo professor Carlos Roma – conceito A

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