segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Conhecimentos sobre o tema: Pesquisa e Prática em Educação

 

Conheçam meu caderno da disciplina. Às vezes o conteúdo está resumido, outras vezes com complementação, mas os métodos se adequam a melhor forma de compreendê-lo. 

De Letícia Butterfield, estudante de Pedagogia - Universidade Estácio de Sá.

“A fantasia é inspirada na realidade”. Na universidade e na sociedade precisamos ter um novo olhar: questionador e criativo, moldando a realidade em uma nova perspectiva.

É necessário que o graduando, enriqueça o conhecimento e a formação continuamente. Para que isso aconteça deve ser estimulado a pesquisar, a participar de atividades e eventos científicos dentro e fora da sua universidade, como: seminários, congressos, encontros acadêmicos. 

Que faça visitas e estágios leia livros e obras relacionadas à área de formação, participe de grupos de pesquisa da universidade que pertence, pois assim, juntamente o professor orientador do grupo de pesquisa, poderá publicar artigos em jornais e revistas científicas e especializadas na área de graduação, contribuindo para o incremento do seu currículo e de sua formação.

A pesquisa acadêmica se diferencia de outros tipos de pesquisa, porque além de ser uma atividade buscando respostas a uma questão, também tem regras e normas científicas que precisam ser seguidas e rigorosamente observadas.  No Brasil, seguimos as normas da ABNT — Associação Brasileira de Normas Técnicas para a elaboração de trabalhos acadêmicos.

Certamente, um aluno pesquisador tem diferenciais, não só na escola ou universidade como também no mundo social e laboral, pois o exercício da pesquisa é desenvolver competências de investigação, de escrita, de autoria, éticas, técnicas e tantas outras.



Podemos concluir que o espaço da pesquisa é o espaço do conhecimento e deve começar muito cedo na vida dos estudantes. Essa estratégia didática da investigação favorece o desenvolvimento de competências necessárias na contemporaneidade, tais como: aprender a aprender, investigar, desenvolver o pensamento lógico e aprender a lidar com o outro.

É muito importante que pesquisemos vários artigos, livros e textos na internet ou em bibliotecas físicas, mas, sempre tenhamos o cuidado de citar o autor e depois referenciar a obra no final do trabalho. Essa regra vale para todos os trabalhos que fizermos dentro e fora da universidade.

Quando um aluno cópia parte do trabalho de outrem, está afirmando que aquele trabalho lhe pertence, ou seja, que é uma produção autoral sua. Isso é plágio. E plágio é crime previsto no Código Penal Brasileiro4, no art. 184 que diz: “Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa” (BRASIL. CP, art. 184).

O aluno e o professor pesquisadores


Tipos de conhecimentos

Conhecimento filosófico

O conhecimento filosófico é uma forma de saber baseado no questionamento da aparente ordem natural do mundo. A partir da dúvida, a filosofia constrói um pensamento sistemático e racional.

 Conhecimento empírico (senso comum)

O senso comum (ou empírico) é um tipo de pensamento que não foi testado, verificado ou metodicamente analisado. Ele é adquirido por meio da observação, vivência e experiências do mundo, passado de geração em geração. E por ser obtido a partir de um movimento de repetição cultural, pode estar correto ou não. Não é possível confiar nesse tipo de conhecimento como se confia na ciência, mas também não podemos invalidá-lo de imediato, pois o fato de não se estabelecer métodos e testes comprobatórios, não significa, necessariamente, que o tipo de conhecimento popular está errado.

Conhecimento teológico

Os saberes produzidos nas religiões não são filosóficas, nem científicas, e nem se limitam ao senso comum. Devido a singularidade, cada religião possui crenças próprias, costumes, rituais e um modo de organizar o mundo conforme seus agentes sagrados

 

Conhecimento científico

A ciência não é dona de uma verdade absoluta ou final, pois continuamente renova-se e modifica-se. Portanto é importante ressaltar que o estudo de Ciências tem como fundamento o conhecimento científico proveniente da ciência construída historicamente pela humanidade.

Os fatos cotidianos e os conhecimentos adquiridos ao longo da história podem ser entendidos pela interação das várias áreas do conhecimento, revelando a importância da Química, da Física, da Biologia, da Astronomia, Geociências, dentre outras, que se complementam para explicar os fenômenos naturais e as transformações e interações que neles se apresentam.

                                                                                 (Afirmação de Bizzo sobre a ciência)

Entenda que uma teoria considerada comprovada não quer dizer que ela é inquestionável. Muito pelo contrário. Uma das características da ciência é ser falível porque uma teoria pode ser superada por outra mais moderna, mais completa ou eficiente.

Um professor brasileiro chamado Pedro Demo (2000) diz, em um de seus livros, que o cientista ou o pesquisador é a pessoa que sempre duvida do que vê, do que é dito e nunca pode afirmar algo com certeza absoluta.

Devido a produção de fragilidades controladas da Ciência, ao invés de certezas absolutas. As certezas absolutas são características dos conhecimentos popular e religioso. Nesse pensamento, podemos entender que, para Demo (2000), é considerado científico somente aquilo que se pode questionar e discutir.

Desta forma, Demo (2000) estabelece alguns critérios de cientificidade:

·         Ser de caráter empírico. Ter uma natureza ou caráter empírico é dizer que o que está sendo pesquisado deve poder ser delimitado e ter uma descrição objetiva dos fatos.

·         Ter objetividade. A objetividade da pesquisa ou da ciência tem a ver com a produção de um roteiro ou discurso lógico e que possa ser demonstrado.

·         Discutibilidade. A ciência precisa discutir seus conceitos na busca de modos diferentes de entendimento e, claro, para fundamentar todas as formas de demonstração desse conhecimento como um fato verdadeiro.

·         Observação. Essa etapa é fundamental no processo científico porque exige controle na observação dos fenômenos para que as respostas advindas da observação tenham qualidade e veracidade.

·         Originalidade. Toda nova teoria ou conhecimento científico precisa trazer uma inovação ou reconstruir um antigo conhecimento.

·         Coerência. O discurso de apresentação de uma teoria precisa ser estruturado de maneira sistemática e lógica, sem margem para as contradições. Outra questão importante nesse critério é a linguagem utilizada. Seja ela escrita ou verbal precisa ser também lógica, formal, fluente e sem equívocos.

·         Sistematicidade. A demonstração de uma teoria precisa ter um sistema lógico estruturado por meio de uma linguagem breve, direta e claramente exposta. A linguagem científica não pode conter termos que deem sentido dúbio à leitura ou à exposição oral.

·         Consistência. Uma teoria precisa ter consistência teórica, um fundamento sólido com a capacidade de suportar as várias indagações e contra argumentações que podem vir sobre ela. Em suma, passar pelo texto da falseabilidade.

O método de pesquisa é o caminho que desenhamos para alcançarmos um objetivo. Veja a seguir:

Caso, pesquisa, observação, estudo de caso, análise, critérios e procedimentos.

Podemos conceituar agora o método científico como a escolha de uma série de procedimentos, técnicas, hipóteses e fatos que, juntos, colaboram para a obtenção de determinado resultado. 

Na pesquisa, utilizamos o método científico como um kit de maneiras, processos e procedimentos mentais no desenvolvimento da investigação que estamos fazendo.

Mas, para criarmos esse “kit de pesquisa” é necessário que sigamos regras para a formatação dos trabalhos para que eles possam ser considerados acadêmicos e científicos.

No Brasil, os trabalhos acadêmicos e científicos devem seguir as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas.

Há vários tipos e como já sabemos o método científico segue uma sequência sistemática: Observação, problema, hipóteses, experimentação, análise de resultados, conclusão.

MÉTODOS

Método Indutivo

É uma forma de observamos determinada coisa e fazermos testes sequenciais para vermos se o que levantamos como hipótese está correto. Conceito dos filósofos Francis Bacon (1561- 1626) e John Locke (1632-1704).

Eles entendiam que a realidade precisava ser investigada com base na experiência de nossos sentidos e toda pesquisa deveria passar pelas seguintes fases:

·         Coleta das informações por meio da observação sistemática e criteriosa dos fenômenos naturais, depois a partir da observação rigorosa da natureza;

·         Agrupamento organizado de todos os dados coletados para estabelecer a relação existente entre eles;

·         Formulação de hipóteses de acordo com as informações recolhidas;

·         Testagem da hipótese mediante experiências;

·         Comprovação ou refutação dessas hipóteses;

·         Generalização dos fatos.



O método dedutivo

É um processo mental contrário à indução, porque ele faz um caminho inverso daquele percorrido pelo pensamento indutivo. Enquanto a indução inicia o pensamento da observação dos casos específicos e particulares, a dedução já parte de um conhecimento estabelecido, porque ele é utilizado para testar hipóteses que existem e foram testadas antes.

Mas, por que então testar de novo? Para provar teorias. Várias áreas usam a dedução, como, por exemplo: a Filosofia, a Educação e muitas leis científicas para resolver problemas físicos ou matemáticos.


Método hipotético-dedutivo

É uma mistura entre os dois métodos que estudamos anteriormente. Foi desenvolvido por Karl Popper (1902-1994), devido a esse filósofo ter críticas enormes ao método indutivo. As críticas de Popper fizeram com que ele criasse o hipotético-dedutivo e as conduziram pelo caminho do ceticismo (da dúvida) a fim de chegar a um conhecimento o mais próximo possível da verdade. Você pode estar aí se perguntando: mas quais eram as críticas de Popper ao método indutivo? Bem, Popper entendia que a indução não poderia fundamentar nenhum conhecimento verdadeiro, porque partir de observações particulares de fatos isolados não era suficiente para afirmar com certeza determinada verdade, uma vez que precisaria fazer testes com todas as observações possíveis no universo.

Método dialético

Dialética é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa "caminho entre as ideias"

 

Método fenomenológico

Tem sua origem na figura do filósofo contemporâneo Edmund Husserl (1859-1938). Husserl entende que a única forma de conhecermos a realidade de uma maneira segura é buscarmos o conhecimento na consciência.  O método fenomenológico, que provém da palavra fenomenologia (aquilo que se apresenta ou que mostra) é uma maneira de entender a realidade por meio dos fenômenos da consciência. Para os estudiosos da Fenomenologia, a realidade só pode ser conhecida se estudarmos os fenômenos que acontecem na consciência humana, ou seja, as coisas que existem na mente das pessoas.

 Tipos de Pesquisas 

 A pesquisa básica tem como objetivo a construção de conhecimentos novos que visem o progresso da ciência, porém sem a preocupação de tal conhecimento seja aplicado de forma imediata. O que isso quer dizer? Que a pesquisa básica não é realizada para resolver um determinado problema que foi sinalizado por um grupo, pela sociedade ou por qualquer indivíduo. Ela tem como objetivo único responder o porquê dos acontecimentos, o porquê determinados eventos ocorrem, como as coisas funcionam. 

A pesquisa aplicada tem um objetivo diferente porque tem como finalidade construir conhecimentos para serem aplicados na prática. Em outras palavras, a pesquisa aplicada tem o objetivo de aplicabilidade imediata para a resolução de um determinado problema de pesquisa e interesse social.

A pesquisa exploratória, como o próprio nome sugere, é uma pesquisa que nos proporciona maior aproximação do objeto de estudo (o tema). Mas, como? Por meio de pesquisas em livros, artigos, revistas e vídeos especializados etc. Por isso, a pesquisa exploratória é aquela que nos leva a conhecer melhor o tema que estamos começando a pesquisar. Na pesquisa exploratória, definimos com quais autores e linhas teóricas iremos trabalhar, pois há vários autores que tratam do tema que escolhemos, embora sempre haja perspectivas diferentes sobre o mesmo tema. Essas perspectivas diferentes são chamadas de linhas teóricas.

As pesquisas explicativas têm como objetivo explicar um fenômeno ou fato, relatar como ele ocorre e também interpretá-lo para atribuir explicações lógicas e científicas para o fato estudado. Esse tipo de pesquisa busca sempre estabelecer a relação causa-efeito entre os fatos pesquisados, ou seja, entre as variáveis que estão implicadas na observação. Por essa razão, é um tipo de pesquisa que aumenta o conhecimento, pois aprofunda a análise da realidade ao procurar explicar os motivos e as relações entre os fenômenos.



As variáveis

Quando discutimos sobre a pesquisa explicativa, falamos muito sobre variável. Mas, o que é uma variável de pesquisa? Bem, o nome já nos dá uma pista de que uma variável é alguma coisa que se modifica, varia e pode ser observada e quantificada quando estamos fazendo uma pesquisa.

Entendeu como as variáveis independentes e dependentes podem ser manipuladas pelo pesquisador, enquanto a interveniente pode interferir na pesquisa, mas sem que o pesquisador tenha controle sobre ela?  No exemplo dado, o professor-pesquisador não pode controlar os espaços e eventos de leitura que as crianças utilizam ou de que participam fora da escola, não é mesmo? Essa é uma variável interveniente que pode alterar o resultado da pesquisa.

Abordagem da pesquisa científica Uma pesquisa pode ter uma abordagem qualitativa, quantitativa ou um composto das duas primeiras, formando uma pesquisa quantitativa-qualitativa, a famosa “quanti-quali”. Vamos conhecer as características de cada uma delas.

A pesquisa qualitativa não está preocupada com os aspectos numéricos ou quantitativos, mas com a atividade de compreender um determinado fato ou fenômeno social. É exatamente esse aspecto que diferencia a pesquisa qualitativa da quantitativa.  A pesquisa qualitativa é muito utilizada pelas ciências sociais e humanas e comporta diferentes modelos de pesquisa, pois essas ciências sociais têm especificidades e metodologias próprias que não poderiam ser limitadas pelos métodos científicos cartesianos, que verificam as evidências reais, analisam por meio da divisão do evento em suas mínimas unidades e sintetizam o que descobriram na análise por meio do agrupamento e conclusão.

A pesquisa quantitativa, como o próprio nome já nos sugere, é aquela caracterizada pela utilização e pelo emprego de números, quantificação e estatísticas. Por isso, a pesquisa quantitativa utiliza uma amostra grande, ou seja, um grande número de casos para que esses estes representem uma amostra probabilística confiável.

Nota-se que esse tipo de pesquisa quantifica as informações coletadas e generaliza os resultados. Por exemplo, numa pesquisa de intenção de votos. De acordo com o entendimento do professor Malhotra (2001), “a pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema, enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e aplica alguma forma da análise estatística”.

Esse tipo de pesquisa mistura os dois tipos que vimos anteriormente. Essa pesquisa envolve métodos quantitativos e qualitativos para conseguir resultados de análises mais profundos sobre o tema pesquisado.

Procedimentos de coletas de dados Analise o quadro a seguir, que faz um resumo sobre os tipos de pesquisa, objetivos, natureza e abordagens:



É importante atentar para dois itens necessários a coleta de dados:

Procedimento de coleta de dados de pesquisa: Trata-se do processo de recolhimento de informações sobre o tema que se está pesquisando. Ou seja, o ato de juntar dados coletados em observação, questionários, entrevistas etc. de modo a criar um conjunto de informações que possam ser comparadas com o corpo teórico do trabalho.

Instrumentos de coleta de dados:

1. Observação - considerado um instrumento básico de coleta de dados em todas as ciências e tipos de pesquisa. Existem vários tipos de observação:  a) Observação assistemática – como o nome diz, não está estruturada, por ser espontânea e de caráter informal.  b) Observação sistemática – é estruturada por meio de um roteiro que o pesquisador elabora previamente. É controlada a partir desse roteiro e do planejamento de cada ação por todo o olhar do pesquisador, direcionado de acordo com o roteiro realizado.  c) Observação participante – o pesquisador participa realmente no grupo em que está pesquisando.  d) Observação não participante – o contrário da anterior. Nesse tipo de observação, o pesquisador somente observa sem interagir com os processos e fatos que está observando. Permanece isento, sem participação. 

2. Utilização de documentos – podemos coletar dados para uma pesquisa em documentos, como revistas e jornais, revistas, arquivos históricos, dados estatísticos, biografias etc.

3. Entrevistas – são muito utilizadas nas pesquisas quanti ou quali, porque conferem resultado rápido aos dados são passíveis de interpretações quantitativa e qualitativa. Oferecem a um amplo conjunto de aspectos que podem ser trabalhados, além de permitirem o aprofundamento das informações coletadas diretamente com o entrevistado. As entrevistas podem ser de quatro tipos:  a) Informal – pouco estruturada e com um caráter de conversa livre e descomprometida. No entanto, o pesquisador não pode esquecer que aquela é uma atividade que tem um objetivo proposto em um projeto de pesquisa que pretende coletar dados.  b) Entrevista focalizada – muito parecida com a informal por ser também espontânea, mas se foca em um tema exclusivo.  c) Entrevista por pautas – é mais estruturada e elabora perguntas que se relacionam e devem ser seguidas pelo pesquisador.  d) Estruturada – parte de uma estrutura fixa de perguntas e questões que devem ser trabalhadas pelo pesquisador. Geralmente são muitas perguntas que o entrevistado precisa responder. 

4. Questionários - um outro método muito utilizado por ambas as pesquisas (quali e quanti), pois não exige a presença do pesquisador, ao contrário de nas entrevistas. Atualmente, com o suporte da tecnologia informática digital, muitos pesquisadores utilizam plataformas de pesquisa online. Os questionários podem conter perguntas fechadas e abertas. As perguntas abertas são aquelas que necessitam de uma resposta discursiva. As perguntas fechadas são aquelas que exigem apenas uma escolha de item. Ainda temos as perguntas semiabertas, que são um misto das abertas e fechadas. 

5. Formulários - “representam um meio-termo entre entrevista e questionário, mas, como no questionário, o formulário também é apresentado por escrito, mas é o pesquisador que assinala as respostas dadas oralmente pelo respondente” (VERGARA, 2000, p. 55). 

6. História de vida - coleta dos dados que tenham a ver com a história de vida de alguém ou de um grupo de pessoas que possam descrever experiências, vivências ou situações que tenham sentido e se relacionem com o tema que se está pesquisando.

Procedimentos de pesquisa dizem respeito ao modo como uma pesquisa será realizada. Isto é, o modo como ela está sendo pensada, planejada e será elaborada em todas as suas etapas, desde o primeiro momento até a finalização, com a resposta do problema de pesquisa. Mas, escolher um tema e um problema de pesquisa não é uma tarefa muito fácil. Por essa razão, você aluno deve escolher um tema que realmente seja do seu interesse e, por que não dizer, lhe cause fascinação. Imagine passar alguns semestres preparando seu projeto de pesquisa e o seu TCC de um tema que não gosta. Seria um fardo, não é mesmo? Por isso, escolha cuidadosamente um tema que lhe cause interessa e o faça se dedicar ao trabalho de pesquisa.

Outro ponto importante para desenvolvermos o projeto de pesquisa e o TCC é utilizarmos uma rica base teórica. Base ou fundamentação teórica é toda a bibliografia ou literatura especializada no tema escolhido para apoiarmos o trabalho. Ter uma boa fundamentação teórica é muito importante para compor academicamente o trabalho, bem como é primordial para o seu crescimento acadêmico e desenvolvimento pessoal.

De acordo com o professor Antônio Gil (1991), uma pesquisa científica pode ser classificada como bibliográfica, documental, experimental, ex-post-facto, levantamento, estudo de caso, pesquisa-ação e pesquisa participante. Isso porque, para levantarmos informações e dados para uma pesquisa, é necessário que façamos um planejamento do que iremos fazer (objetivos da pesquisa), como iremos fazer (metodologia da pesquisa) e para que isso servirá (justificativa da pesquisa), e que tracemos um plano conceitual e operacional, chamado de desenho de pesquisa ou delineamento de pesquisa.

No desenho de pesquisa, temos duas grandes entradas de informação, a entrada de fontes de papel e os dados fornecidos pelas pessoas:



Vamos agora conhecer cada um desses procedimentos de pesquisa.

A pesquisa bibliográfica

Esse procedimento de pesquisa é muito importante, e nós o utilizamos sempre quando estamos na universidade ou queremos fazer qualquer outro tipo de pesquisa. Mas, veja que uma pesquisa bibliográfica tem algumas etapas importantes que devem ser observadas. São elas:

A pesquisa documental Como o nome já diz, a pesquisa documental é um procedimento de pesquisa que se parece muito com a pesquisa bibliográfica, pois exige uma leitura muita atenta e criteriosa. No entanto, utiliza outros tipos de materiais gráficos que ainda não receberam um tratamento de análise, como aquele que acontece na pesquisa bibliográfica, tais como diários, jornais, revistas antigas, obras literárias e técnicas, fotografias, cartas pessoais, gravações, material cartográfico, relatórios, memorandos, materiais estatísticos, imagens, fotografias, filmes, boletins etc.

Muito semelhante à pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental, como todo trabalho científico, exige uma sistematização e lógica. Por isso, tem fases que precisam ser desenvolvidas de maneira criteriosas.  São elas:

CADERNO DA LÊ, ESTUDANTE DE PEDAGOGIA - ESTÁCIO DE SÁ

Referências

Aulas de 1 a 7 da disciplina Pesquisa e Prática na Educação – Universidade Estácio de Sá

https://tecnoblog.net/236041/guia-normas-abnt-trabalho-academico-tcc/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica

Ao compartilhar o conhecimento você ensina, ao praticar você inspira. 

Nosso conhecimento torna-se precioso quando o tornamos algo acessível para todos.

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